6 de novembro de 2010

Violência e impunidade; narrado por uma mãe que perdeu seu filho.


Violência e Impunidade: o que fazer?
Publicado em 26/ janeiro/ 2009
por Veridiana Serpa
20 Comentários »
Infelizmente a violência já faz muito tempo que se tornou uma constante na vida dos moradores de grandes metrópoles brasileiras, basta ligar a TV e colocar no noticiário que diariamente somos bombardeados com as últimas notícias a respeito da violência que impera, seja no caso de assaltos a carro forte, lojas e residências, seja assalto a caixas eletrônicos, sequestros, violência doméstica, homicídios, chacinas…
No meio de tudo isso, de todo esse tumulto, entre Joãos, que são tantos, podemos citar dois: João Hélio Fernandes Vieites de 6 anos, que morreu após ser arrastado por mais de sete quilômetros, preso ao cinto de segurança do carro onde estava, na cidade do Rio de Janeiro, vítima de um assalto em fevereiro de 2007 ou João Roberto Amorim Soares, de 3 anos, atingido na cabeça por disparos feitos por policiais militares que perseguiam um carro na Tijuca, no Rio de Janeiro em julho de 2008.
Como não falar daqueles que saíram de casa com o objetivo de se divertirem e nunca mais voltaram, entre tantos os casos de pais que perdem os filhos, como esquecer do estudante de 18 anos, assassinado em junho de 2008 em frente à boate Baronetti em Ipanema, no Rio de Janeiro?
Mas a violência não fica só no Rio de Janeiro, e o estudante de farmácia, Higor Bruno Borges Esteves de 23 anos que foi assassinado em janeiro de 2009 na porta da boate Santa Fé Music Hall em Goiania?
Quem não lembra da adolescente de 15 anos, Eloá Cristina Pimentel, assassinada pelo ex-namorado após seqüestro de 100 horas em Santo André, no estado de São Paulo?
A verdade é que a violência e impunidade formam uma realidade que nos cerca e está demasiadamente espalhada no contexto que vivemos, e pensando nisso conversei com algumas mães para saber como vivem no meio desse caos instalado, onde muitas vezes não conseguimos ver a diferença entre bandidos e mocinhos.
Wendy Nielsen, engenheira, mãe de duas crianças de 5 e 1 ano respectivamente, quando soube da impunidade dos policiais em ambos os casos, tanto de Daniel Duque quanto de João Roberto sentiu vontade de mudar de país.
“Quanto à impunidade dos policiais: sinto vontade de me mudar do país. Não tenho mais orgulho de ser brasileira. Mas minha família e amigos queridos estão aqui, como fazer…. Ontem ouvi o depoimento da mãe do Daniel Duque, idealizadora da árvore de Natal negra na Cinelândia e nós que somos mães só de pensar em perder um dos nossos, sentimos a dor desta mãe. Acho que é preciso justiça. Ela não vai preencher o vazio que fica, mas é o mínimo para acreditarmos que este país tem jeito e ainda ter algum orgulho de ser brasileiro e carioca.
Cuidados especiais com as crianças: evito áreas e horários perigosos da cidade se estiver com eles no carro. Já treinei o mais velho a se soltar rapidamente do cinto de segurança em caso de emergência. Treinei também como sair do carro o mais rápido possível e com os dois. O filme do vidro do carro é mais claro para que possam nos ver. Não ando próximo a carros de polícia, procuro sempre me afastar.
Não gosto nem de pensar quando eles estiverem adolescentes pelas boates da cidade…. quem sabe até lá, já teremos um país melhor ?”
Ana Maria Maia, que já criou os filhos, agora se preocupa com a neta de 15 anos vivendo na cidade que um dia já foi maravilhosa.
“Também achei um absurdo os policiais, dos exemplos citados, serem absolvidos, mas aqui no Brasil o QI é muito importante e vale para encobrir a injustiça reinante. Não tenho filhos pequenos e nem dados reais e vivenciados para ajudá-la, mas estou preocupada com o futuro das crianças e adolescentes de hoje em relação ao futuro deles. Hoje não temos segurança e nem policiamento que podemos confiar. Também não vejo melhora à vista, pois o nosso governo é constituído de sequestradores, ladrões, marginais, analfabetos sem princípios, etc. Como ter esperança em dias melhores???”
Denise Serpa, com filhos adultos, morando em diferentes cidades, não vê a situação com bons olhos.
“Acredito que a violência nessa cidade (Rio de Janeiro) já virou rotina, coisa que acho muito triste. A nossa polícia é totalmente despreparada para lidar com qualquer tipo de situação. As pessoas se sentem totalmente inseguras quando têm que falar com um policial: seja na rua ou se dirigir a uma delegacia.

Não estamos livres de problemas. Muitas vezes eles acontecem para que você tenha oportunidade de viver grandes experiências e, com isso, aprender alguns ensinamentos. Veja algumas lições que você precisa saber sobre as adversidades:
: 1. Sempre teremos problemas. Em alguns momentos eles serão maiores, em outros menores, mas sempre existirão
2. A forma como lidamos com os problemas é o que nos diferencia de outras pessoas. Você pode ser convidado para administrar uma empresa devido à maneira como administra sua vida pessoal. As empresas precisam de pessoas centradas, focadas e com habilidades para lidar com as adversidades que surgem todos os dias, das mais variadas maneiras.
3. Não conte seus problemas para qualquer um. A maioria das pessoas não se importa com eles e outras ficam felizes com a infelicidade alheia. Não é bom para o seu marketing pessoal que muitos saibam de suas dificuldades, principalmente quando elas forem financeiras.
4. Acredite que o problema possa ser resolvido. Não desista, lute, pense e procure de todas as maneiras um meio de resolver ou amenizar.
5. Se um problema tem solução, não sofra e não se desgaste com ele, afinal ele pode ser resolvido. No entanto, se você tentar de todas as maneiras e não conseguir solucioná-lo, não sofra, assuma as conseqüências e siga em frente.

. 6. Independente de qual seja o problema, o peso de suas conseqüências diminuirá e, quando isso acontecer, você se sentirá mais preparado e fortalecido.
7. Todos já ouviram falar em Davi, que derrotou o gigante Golias. Davi era pequeno, franzino, um homem aparentemente fraco se comparado a outros. Entretanto, possuía um profundo relacionamento com Deus, buscava sempre a sua direção, não tomava atitudes sem essa direção, não decidia de acordo com o conselho dos homens, tinha muita convicção que nunca seria abandonado.

Um comentário:

Ana Cavalcantti disse...

Oi Robertooooo !!
É verdade a forma como encaramos os problemas é que diferencia tudo...eu sempre bato nessa tecla..pq eu acredito muito nisso...problemas todos tem , ou estamos mortos de vez ... arte esta em driblá-los e contornar da mehor maneira como um degrau pra alguma coisa que seja né !!!!!!!

Queridíssimoooo ...eu nao to mais no Mesa ..mas eu sou "Ana" de qq jeito rs !!!
Na madrugada, no Rolo e por ai vai rs !!!!!!!!!!!!

Beijoooooooos