31 de julho de 2010

A pressa é inimiga da perfeição

No mundo semper existirão Pessoas Que Vão te amar Pelo que VOCÊ é, e Outras , Que Vão te odiar pelo mesmo motivo ...

Acostume -se ... á isto"
E CONTINUE SENDO ESTA PESSOA QUE VOCÊ É ...SEMPRE.....
A pressa é inimiga da perfeição
Quando fazemos as coisas com calma, colocamos mais atenção ao momento presente e erramos menos

O tempo não pára", diz Cazuza em uma poesia musicada que se transformou em uma espécie de hino à urgência de viver. A mensagem era: vamos fazer tudo o que for possível, mesmo que isso sirva apenas para constatarmos que o futuro repete o passado, em uma dança conhecida e cada vez mais frenética. Pense bem: não é o que fazemos todos? Eu, você, nossos amigos, vizinhos, colegas? Vivemos no mundo da velocidade, que é a face mais evidente da sociedade atual. Parece que o tempo sempre está escorrendo entre os dedos
**************** .FOCOS DE RESISTÊNCIA.
Sim, nem tudo está perdido, há gente pensando e agindo. Cansado de comer sanduíche encostado no balcão, alguém muito lúcido propôs, no final dos anos 80, um movimento em sentido contrário. Foi fundado na Itália, levado para a França e depois para o resto da Europa, o movimento conhecido pelo nome de Slow Food, que significa literalmente "comida lenta", em um evidente contraponto ao "fast food", a comida rápida, o novo jeito de se alimentar do homem urbano, que tende a se transformar em estilo de vida. Quem não tem um amigo do tipo fast food, sempre apressado, como que possuído por uma entidade sempre atrasada?

Hoje, a Slow Food International Association (www.slowfood.com) espalha suas idéias pelo mundo, oferecendo, a quem queira, uma opção de vida diferente. O movimento, que usa como símbolo da calma um caracol, prega que as pessoas devem voltar a comer e beber devagar, dando-se tempo para saborear os alimentos, transformando a refeição em um momento de encontro e comunhão com a paz e com o prazer. Acompanhar o preparo do alimento, interagir com a família, com amigos, sem pressa e com muita qualidade e satisfação, essa é a idéia. Trata-se do contraponto ao espírito do fast food e o que ele representa como estilo de vida moderno.
E por que tudo isso? Não seria apenas uma atitude saudosista e anacrônica, condenada a desaparecer como tantos modismos? Ao que tudo indica, não. A idéia de respeitar o tempo de comer, valorizando a arte da culinária, o convívio familiar e melhorar a saúde, está ampliando sua ação para muito além da borda da mesa de jantar. Tem tudo para virar filosofia de vida, pois comer não é mais do que uma das múltiplas atividades a que o homem se submete em sua rotina diária, entre tantas outras.
O Slow Food está se ampliando e servindo de base para um movimento maior, inicialmente chamado Slow Europe. Sua idéia é questionar a pressa do mundo, a angustia das pessoas, a loucura generalizada na sociedade imposta pela globalização, pela competitividade crescente e pela velocidade da informação proporcionada pela Internet.
DESDE JÁ UM GRANDE ABRAÇO Á TODOS DESTE AMIGO.

28 de julho de 2010

• Um piloto fantástico, um ser humano fantástico, mas acima de tudo o amor e orgulho de ser BRASILEIRO. Senna sempre, saudades...


• Bela Homenagem ao MELHOR DE TODOS OS TEMPOS DA F1 !!!!!
Acho que todo mundo ja ouviu alguma vez dizerem essa pessoa é a melhor que existe para fazer tal coisa....pois é esse é o CARA da F1 INDISCUTIVELMENTE o MELHOR DE TODOS OS TEMPOS ... vejo F1 desde a epoca do piquet excelente piloto também ...mas o que o SENNA fazia era absurdo ... lembro das corridas que ele caia para 12o./13o. lugar por algum problema de box etc.. ai então é que a corrida começava ... la dava o SENNA VENCENDO !! 10anos de formula 1 41 vitórias-65poli positions em 165grandes premios...


• Esse é o cara. Esse é o mito. Esqueça as falhas, os defeitos. Lembre-se sempre da fantástica determinação, dedicação, preserverança, profissionalismo e muito amor em tudo aquilo que fazia. Era um adepto da filsofia "se for fazer, faça bem feito". O Ayrton sempre será um ídolo por gerações que vierem futuramente. Valeu, Senna, por todo o legado deixado e por ter feito alegre os domingos de centenas de milhões de pessoas!
• O Senna não era apenas o melhor piloto de todos os tempos. Foi um exemplo da vida e não só no lugar da Fórmula 1. A sua atividade de caridade pode ser mais importante do que as suas vitorias. Porque assim ele melhorou um pouco o mundo• Um piloto fantástico, um ser humano fantástico, mas acima de tudo o amor e orgulho de ser BRASILEIRO. Senna sempre, saudades...

25 de julho de 2010

MÃES NUMCA MORREM ESTARÃO SEMPRE EM NOSSOS CORAÇÕES E EM NOSSAS LEMBRANÇAS.


Não sei... Se a vida é curta Ou longa demais pra nós, Mas sei que nada do que devemos amar as pessoas, enquanto elas estão por aqui...
É porisso que temos que amá-la sempre! E não matá-la em vida... Nunca saberemos quando ela vai querer partir... O vazio que fica, nunca conseguiremos preencher... Para quem ainda a tem ao seu lado, ame-a... Abrace-a sempre, dê-lhe colo...
E para quem já não a tem mais do seu lado....
Guarde suas lembranças no mais precioso dos baús...
Mesmo onde ela estiver, saiba que sempre ela vai entender o recado... e vai chorar, quando você chorar... Vai sorrir quando você sorrir... Vai velar seu sono, quando fazia na época de criança...
Não espere ela partir para lhe dar AMOR.
Um dia você vai descobrir que talvez a pessoa que mais lhe amou na vida, foi ela...
Incondicionalmente... Desde que você surgiu nesta vida... Se ela estiver de seu lado, dê-lhe um beijo e um abraço e diga o que ela sempre quis ouvir:
MAMÃE, EU TE AMO! OBRIGADO POR VOCÊ EXISTIR! E se ela já não estiver do seu lado...
Texto Marco Matrone Música: Ich Liebe Dich. Danna Winner Feche os olhos e faça uma prece para ela, agradecendo pela vida e também dizendo que a ama....

23 de julho de 2010

ADVOGAR EXIGE RACIOCÍNIO RÁPIDO... E APROVEITAR AS BRECHAS PARA LIVRAR UM CRIMINOSO..


*ADVOGAR EXIGE RACIOCÍNIO RÁPIDO... E UM CLIENTE ESPERTO!*


Na Inglaterra, um réu estava sendo julgado por assassinato. Havia
evidências quase indiscutíveis da sua culpa, mas o cadáver não aparecera.

Quase ao final da sua sustentação oral, o advogado, temeroso de que seu
cliente fosse condenado, recorreu a um truque:
-Senhoras e senhores do júri, Meritíssimo Juiz, eu tenho uma surpresa para
todos, disse o advogado, olhando para o seu relógio.
-Dentro de dois minutos, a pessoa que aqui se presume assassinada, vai
entrar na sala deste tribunal.

E olhou para a porta. Os jurados, surpresos, também ansiosos, ficaram
olhando para a porta.
Decorreram-se dois longos minutos e nada aconteceu.
O advogado, então, completou:
-Realmente, eu falei e todos vocês olharam para porta com a expectativa de
ver a suposta vítima. Portanto, ficou claro que todos têm dúvida neste
caso, se alguém realmente foi morto. Por isso insisto para que vocês
considerem o meu cliente inocente.
Os jurados, visivelmente surpresos, retiraram-se para a decisão final.
Alguns minutos depois, o júri voltou e pronunciou o veredicto:
-Culpado!
-Mas como? Perguntou o advogado...
Eu vi todos vocês olharem fixamente para a porta, é por se concluir que
estavam em dúvida! Como condenar na dúvida?
E o juiz esclareceu:
-Sim, todos nós olhamos para a porta, menos o seu cliente...

MORAL DA HISTÓRIA: NÃO BASTA TER UM BOM
ADVOGADO SE O CLIENTE FOR BURRO!!!

20 de julho de 2010

à proibição de circular com motocicletas em algumas vias em São Paulo é assunto polêmico


Um assunto polêmico é a proibição da circulação de motocicletas em algumas vias da capital paulista, desta vez um trecho da avenida 23 de Maio receberá a proibição de circulação de motocicletas. A justificativa segundo a Secretaria Municipal dos Transportes (SMT) é a de aumentar a segurança dos motociclistas, com sérios índices de acidentes em algumas vias rápidas na capital.
Uma pesquisa feita pela Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) divulgada nesta terça-feira (19) mostra que acidentes de trânsito são a principal causa de paraplegia e tetraplegia entre os pacientes atendidos pela instituição na capital paulista Nos casos de acidentes, a maioria sofreu lesões medulares quando se envolveu em quedas de motos.

O levantamento foi feito com 195 adultos e crianças atendidos com lesão medular no ano passado na unidade da AACD no Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo. Deste total, 55 sofreram acidentes de trânsito, 52 foram feridos por armas de fogo, 27 tiveram quedas, oito acidentes de mergulho, um teve ferimento por arma branca e oito sofreram a lesão por outros motivos. Além disso, 44 pacientes tiveram causas não traumáticas da lesão, como tumores e infecções.
Era quinta feira bem cedo quando os primeiros começaram a chegar para o protesto dos motoboys contra a proibição do uso das marginais e do garupa. O sol já maltratava às sete da manhã e tava piorando. Em pouco tempo eles já eram mais de cem. A idéia era que pequenos grupos se formassem nos bairros e seguissem em comboio até o viaduto do chá, em frente a sede da prefeitura, pra tentar falar com o prefeito e entregar a ele um envelope com várias reivindicações. Acostumados a entregar envelopes dos outros, desta vez eram eles mesmos os remetentes.
Haviam quatro grupos oficiais, todos com escolta policial, carro de som e gente organizando. Mas haviam também grupos paralelos, que vieram parando avenidas importantes e desafiando a policia, como esse que fotografei.
Logo de cara eles fecharam a Radial Leste. Ainda não havia policia por perto. Buzinavam fino o tempo todo e soltavam pipocos no escapamento das motos. O rush da manhã se tornava pesadelo para quem estava naquela fila de carros.
Em poucos minutos chegou a primeira viatura. Saíram dois policiais, um homem e uma mulher. Assustados pediram reforço e voltaram para o carro. Ligaram a sirene pra tentar espalhar os motoqueiros mas não adiantou.
A provocação durou pouco e os motoqueiros partiram. Levavam o capacete na mão e placas cobertas por pedaços de papel. Parecia o filme Mad Max. O barulho das motos, as buzinas e e os gritos eram um espetáculo de musica urbana. Uma verdadeira orquestra Sinfônica Paulistana tocando sua mais recente obra, talvez sua obra prima, enquanto seguiam em comboio sobre o asfalto.
Fecharam também a ligação Leste-Oeste por cinco minutos e a 23 de Maio por dois. Foi ai que apareceu a ROCAM, grupo especial da policia que também usa moto, e botou todo mundo pra correr dali.
Seguiram comportados até a prefeitura e o resto do protesto foi pacífico e tranqüilo, apesar da aparência apocalíptica.
Os motoboys são uma categoria unida. Quando um cai todos param para socorrer e quando um briga todos param pra brigar. Essa união não existe a toa. Sem capacete, são todos muito parecidos. São jovens, nasceram na periferia, estudaram em escola pública mas abandonaram cedo, por total falta de opção compraram uma moto a prestação e se jogaram no trânsito louco de São Paulo em que dois deles não voltam pra casa vivos a cada dia.
Cerca de dois mil motoboys chegaram juntos à porta da prefeitura e chamaram o prefeito Gilberto Kassab para conversar.
Alguns traziam carnês do IPVA nas mãos e no carro de som, o “Rap do Motoboy” era cantado ao vivo pelo Carlinhos, do grupo CR13MC’s enquanto esperavam o prefeito. Nas janelas dos escritóriospescoços se esticavam pra ver que caos era aquele. Já era quase meio-dia e o calor chegou a seu ápice.
O prefeito evidentemente não recebeu os motoqueiros e mandou assessores irem buscar o envelope. Uma desculpa esfarrapada e duas promessas falsas foram suficientes para os motoboys partirem. Eles prometeram voltar caso não sejam cumpridas as promessas que certamente não serão.

14 de julho de 2010

Valores invertidos é o que vemos nesse filme , marginais sendo colocados como heróis , policiais morrendo , o governo contra a .....


NO PAÍS DE VALORES INVERTIDOS!
1) - Nos últimos dias, a Segurança Pública assistiu à aprovação de projeto de lei que trata do uso de algemas, outro da inviolabilidade dos escritórios de advocacia e novas regras contra suposto abuso de autoridade e interceptação telefônica. O pacotão, no período eleitoral, somado à pretensão de regulamentar algemas em Súmula pelo STF, segue a pleno vapor. Já o pacote de segurança pública contra os ataques do PCC de 2006, em São Paulo, parou.
2) - No Brasil, isso se chama ação contra o Estado policial, mas, para que não sejamos acusados de tampar o sol com a peneira, sejamos sinceros: é o pacote de blindagem anti-PF.
3) - No país de valores invertidos, o assassino condenado por homicídio qualificado, que poderia ser o de uma criança arrastada nas ruas do RJ ou jogada pela janela em SP, recebe a boa notícia contra o Estado policial: o uso de algemas é argumento de anulação de seu julgamento, pois a peça de vestuário é mais importante do que a vida da vítima. O genocida do colarinho branco, que desvia e se apropria de milhões dos cofres públicos, fica do lado de fora do sistema carcerário, pois não usou violência para o seu crime, mas tirou milhares de vidas que seriam salvas em leitos de hospitais públicos com a verba federal de destino incerto e não sabido. Outra autoridade diz que vivemos na incerteza de saber se quem bate na nossa porta é o leiteiro ou a polícia. Essa mesma autoridade esqueceu de lembrar que foi assaltado duas vezes, uma delas no calçadão da praia, e que a insegurança e o medo estão estampados nos corações dos brasileiros, sendo que a polícia é a única instituição que preserva os lares dos cidadãos.

4) - Por fim, não se pode deixar de dar os pêsames aos familiares de mais um policial morto no cumprimento do seu dever, em Delegacia do RJ, quando o menor se desvencilhou de algemas plásticas e atingiu o PM com um tiro fatal, mas daqui a uns meses será apenas mais um dado estatístico, pois o preso tem direito de fuga e não pode ser mais algemado, sem justificado ato de resistência. Pelo espírito dos doutos, deve-se esperar a tragédia acontecer para depois remediá-la. Seria mais fácil punir o agente público quando faltoso ao invés de minar a atuação do Estado em si. Mas quem ouvirá essa tese, se é mais fácil propagar a lenda urbana do Estado Policial? 5 - É bom lembrar que inquéritos são instruídos com documentos, depoimentos, perícias, buscas e apreensões, quebras de sigilo bancário e telefônico, em investigações que duram anos, com supervisão do juiz e do MP. Ainda assim, não resistem à caneta de alguns que analisam uma investigação de anos em horas e sem nunca ouvir a Polícia e, quando muito, o juiz natural depois de deferido o alvará de soltura. Difícil acreditar que a Polícia aja de forma isolada e contrária às instituições democráticas se todos seus atos são submetidos à supervisão e controle externo. Estado Policial? Não, no Brasil, hoje, o Estado, longe dos tempos da ditadura, não atende a segurança pública e nem a população, é um Estado do privado, da proteção de certos indivíduos em detrimento dos direitos difusos da coletividade. Por - Rodrigo CarneiroRubens Lima
http://www.rubenspoeta.com/visualizar.php?idt=1128360

12 de julho de 2010

A cidade fortificada(TERESA CALDEIRA.Jornal "Folha de São Paulo, )


A cidade fortificada
TERESA CALDEIRA
(Jornal "Folha de São Paulo,
São Paulo é hoje uma cidade de muros. Amedrontados pelo aumento do crime violento e descrentes da eficácia da polícia ou da Justiça, os moradores procuram se proteger o mais que podem. Erguem muros, reforçam as grades e fechaduras, compram armas, consomem as mais diversas tecnologias de segurança e contratam guardas privados. Também saem menos, mudam-se para condomínios fechados, trocam as compras e o lazer que lhes façam usar as ruas pelos shoppings e, se podem, abandonam os transportes coletivos para se mover apenas com seus carros. Para completar, tendem a apoiar medidas violentas para lidar com a criminalidade, como a pena de morte muitas vezes confundida com execução sumária pela polícia e a atacar os que defendem os direitos humanos.
Em suma, os resultados desses esforços de proteção podem ser resumidos da seguinte maneira: para fazer face à violência, os moradores de São Paulo se aprisionam, adotam soluções privadas de proteção e progressivamente abandonam a esfera pública. No entanto, tudo indica que esse tipo de reação alimenta o ciclo da violência, em vez de contrapor-se a ele. O que poderia ser efetivo para interromper esse ciclo é a retomada e o fortalecimento da esfera pública, algo que os cidadãos de São Paulo parecem resistir a entender.
Frente ao medo e ao aumento da criminalidade violenta, é inevitável que as pessoas tentem se proteger. O problema é que as soluções privadas e violentas em geral não apenas não são as mais eficazes, como também podem ter resultados contrários aos esperados.
O porte de armas é um exemplo claro nesse sentido. Em países em que existe tradição de autoproteção e a população civil vê o porte de armas como um direito, como é o caso dos EUA, a taxa de homicídios per capita tende a ser até 10 vezes mais elevada do que a de países em que o número de armas entre os cidadãos é baixíssimo, como no Japão e na Europa Ocidental.
Todos os dados evidenciam que o aumento da criminalidade violenta no Brasil está associado ao uso de armas de fogo. O número de armas registradas anualmente cresceu 510% na região metropolitana de São Paulo entre 1983 e 1991. Como todos sabem, esse aumento não reflete o número de armas junto à população, já que muitas delas são mantidas ilegalmente. Como resultado, a proporção de homicídios provocados por arma de fogo no Brasil, que era de 15% do total de homicídios em 1980, em 1990 já havia dobrado e passado para 30% do total. O ponto mais grave disso tudo é que muitas das vítimas são mortas por suas próprias armas!
Historicamente, quando se observa a evolução dos homicídios em países do Ocidente, duas coisas ficam absolutamente claras.
Primeiro, a taxa de mortes violentas declinou sistematicamente desde o início do século 19 até pelo menos o final dos anos 60 (na Europa, caiu do patamar de 80 homicídios por 100 mil habitantes para menos de 4 por 100 mil; nos EUA, caiu para em média 10 por 100 mil hoje no Brasil está ao redor de 20 por 100 mil, mas nos anos 70 esteve ao redor de 10 por 100 mil).
Segundo, esse declínio tem a ver com processos essencialmente não-violentos, como o fortalecimento do sistema judiciário, a difusão da educação pública, o controle das pulsões individuais, o fortalecimento dos direitos civis e do respeito pelos corpos dos outros, a expansão da cidadania e da democracia e a modernização do espaço público, o qual foi progressivamente aberto para a circulação de todos. Foram processos de fortalecimento da esfera pública democrática, da cidadania e do que se pode chamar de civilidade (que inclui a tolerância e o respeito pelo outro) em detrimento das pulsões e poderes privados que fizeram cair radicalmente a violência.

Teresa Caldeira é professora de antropologia na Unicamp (Universidade de Campinas) e na Universidade da Califórnia, Irvine (EUA).

6 de julho de 2010

Essas belas mulheres que vendem seus corpos milionários,para o tráfíco...



Essas belas mulheres e seus corpos milionários

http://alainet.org/active/11312&lang=es






Maria Clara Lucchetti Bingemer *

COCAÍNA.....
Problema número um de saúde pública do século XXI, o tráfico de drogas é também o negócio que mais movimenta dinheiro em todo o mundo. Não se consegue calcular quantos infinitos milhões de dólares circulam de um lado a outro do planeta através do pó mágico da cocaína, da erva da maconha, das pílulas de ecstasy ou de outras substâncias químicas. Estas prometem aos deprimidos e entediados seres humanos o paraíso das sensações artificiais de bem-estar, euforia e prazer. Portanto, não têm preço.
Ultimamente, no afã de transportar de um lado para outro as inebriantes drogas, o tráfico descobriu novo veículo: o corpo das mulheres. Não é de hoje que mulheres de todas as idades, de meninas quase crianças a senhoras respeitáveis, servem de "mula" para o tráfico. Ou seja, aceitam levar na bagagem um determinado contingente de droga em troca de remuneração (alta) a combinar.

Agora, porém, parece que a bagagem não é mais meio de transporte tão seguro. A polícia anda alerta, os cachorros têm bom faro e a droga vai sendo descoberta mais freqüentemente do que seria de desejar. As "mulas" acabam presas e o prejuízo para o traficante é enorme. Buscando um transporte mais imponderável e seguro, é agora nos próprios corpos femininos que a droga se aloja para chegar sã e salva a seu destino.

Nas mais de dez mil mulheres que foram identificadas realizando esse tipo de ilegalidade na enorme via de mão dupla que se formou entre a América Latina e o hemisfério norte, quase 80% guardam o mesmo perfil: são jovens, bonitas e de classe média. Para carregarem seu precioso fardo, as belas moças aceitam fazer incisões cirúrgicas no próprio corpo, escondendo sob a pele mercadorias ilegais como cocaína e ecstasy. Pelo serviço, de acordo com a quantidade transportada e o tipo da mercadoria, recebem gordas quantias: nunca menos de US$ 1 mil podendo mesmo chegar a US$ 15 mil.

Para carregar a cocaína elas entregam ao bisturi as coxas e os seios. Ali, naquelas partes do corpo feminino, criadas e destinadas ao amor, ao carinho, à nutrição dos filhos, alojam-se quantidades gigantes de pasta de coca, que comprada a U$ 2000,00 o quilo em países latino-americanos podem chegar a ser revendidas na Europa por U$ 100 000. As cirurgias são realizadas em clínicas clandestinas bem escondidas em algum ponto de países latino-americanos. Dali as moças partem em direção à perigosa viagem que pode ser sem volta devido à carga milionária que levam nas entranhas. Já as pílulas de ecstasy se acomodam melhor no aparelho digestivo, seja no estômago ou no intestino, provocando graves distúrbios que afetam a saúde da mulher para sempre ou a levam inclusive à morte.

A gravidade do fato espanta e provoca perguntas que não querem calar. Como mulheres jovens e bonitas são seduzidas pelos traficantes? Por que uma moça jovem e bela, que teria tudo para ter uma vida intensa e realizada procura tal descaminho deixando retalhar o próprio corpo para transportar droga. A resposta, veiculada recentemente por importante revista brasileira, torna ainda mais triste o fato já de si tão tenebroso. O tráfico em geral consegue aliciar as mulheres que têm algum ponto vulnerável ao nível dos afetos, ou estão passando por algum momento difícil em suas vidas.

Os aliciadores do tráfico ganham por cada mulher recrutada, o que os estimula a investir na busca da quantidade cada vez maior para gerar lucros expressivos. Aonde vão eles buscar suas vítimas? Em shopping centers, filas de emprego e até mesmo portas de hospitais. Nesses lugares, seu olhar cúpido poderá identificar mulheres bonitas que sonhem conhecer o exterior, mas não possuam recursos suficientes para tal. Ou então mães solteiras com filhos doentes sem recursos para tratá-los. Essas parecem as mulheres mais fáceis de serem convencidas. A angústia com a vida dos filhos as podem levar facilmente a procurar saídas desesperadas como transformar o próprio corpo em lugar de carga para a droga sem pensar nas conseqüências.

Muitas igualmente estavam desempregadas ou sem atividade regular remunerada. O desespero de não ter como garantir a sobrevivência as faz dizerem sim à proposta do traficante. O ingrediente da beleza corre por conta de poder mais facilmente captar a benevolência da polícia ou de outras instancias que pudessem impedir a conclusão da ilegalidade. Mulheres bonitas têm mais chance de burlar a fiscalização.

Dignas de toda compaixão são essas belas "mulas" que vendem seus corpos e sua dignidade em um tipo de prostituição mais vil do que qualquer outro. Mas digna de toda indignação ética é a situação de uma humanidade que leva mulheres criadas por Deus para o amor e a maternidade a buscar um salto qualitativo na vida através de desvio tão profundo e equivocado!

5 de julho de 2010

Crimes na Polícia Militar - 21/05/2010


http://www.fenapef.org.br/fenapef/noticia/index/2846
Investigações dos setores de inteligência do Ministério Público Estadual e das polícias Civil e Militar identificaram que policiais militares suspeitos de integrar grupos de extermínio nas zonas norte e leste se uniram para formar uma espécie de milícia.

Os objetivos desses PMs, segundo a cúpula da segurança pública, são: torná-los um grupo mais forte para assumir o controle do tráfico de drogas e intimidar policiais civis para evitar prisões.

O grupo envolve policiais de ao menos quatro batalhões na capital e tem cerca de 50 integrantes.

Documentos obtidos pela Folha revelam que parte do plano já está em execução. Há ainda escutas telefônicas apontando a ligação entre os dois grupos.

Dois delegados e um investigador do DHPP (departamento de homicídios), responsáveis por investigar mortes na zona norte e chacinas, foram ameaçados por homens que a Polícia Civil acredita serem PMs.

A suspeita é que as ameaças partiram de policiais militares da zona leste ligados ao soldado Valdez Gonçalves dos Santos, 36, preso em maio sob suspeita de comandar um grupo de extermínio na área do 21º Batalhão.

O plano executado por PMs de outra região afastaria a suspeita contra os principais investigados. As ameaças ocorreram nas casas dos policiais civis -endereço é informação restrita a membros das forças de segurança.

Em dois dos casos, os policiais receberam telefonemas intimidadores; em outro, três homens, de capacete e roupas escuras, foram ao prédio de um policial e simularam que iriam sacar suas armas.
TROCAS

A aliança entre os grupos de extermínio é apontada como um dos motivos para a troca do comando da Corregedoria da PM e, também, do comando da corporação na região norte no mês passado.

Foram trocados dez comandantes, fora o da Corregedoria, para tentar conter esse foco antes que ele tome proporções ainda maiores.

Em 2008, o coronel José Hermínio Rodrigues, comandante da PM na zona norte, foi morto a tiros. Para o DHPP, o autor do crime é o soldado Pascoal dos Santos Lima, preso ontem acusado de matar o dono de duas farmácias. As polícias acreditam que ele não agia sozinho.

O controle do tráfico de drogas, a exploração do jogo do bicho e de caça-níqueis estão entre as principais fontes de renda desses PMs.

Dez mulheres são mortas por dia no País, aponta estudo


http://www.estadao.com.br/noticias/geral,dez-mulheres-sao-mortas-por-dia-no-pais-aponta-estudo,576159,0.htm

Dez mulheres são mortas por dia no País, aponta estudo
04 de julho de 2010 | 7h 43
E - Agência Estado
Em dez anos, dez mulheres foram assassinadas por dia no Brasil. Entre 1997 e 2007, 41.532 mulheres morreram vítimas de homicídio - índice de 4,2 assassinadas por 100 mil habitantes. Elas morrem em número e proporção bem mais baixos do que os homens (92% das vítimas), mas o nível de assassinato feminino no Brasil fica acima do padrão internacional. O índice se mantém em patamares quase constantes nos últimos anos, apesar de registrar ligeira queda - era 4.022 em 2006 e baixou para 3.772 em 2007.
Os resultados são um apêndice, ainda inédito, do estudo Mapa da Violência no Brasil 2010, do Instituto Zangari, com base no banco de dados do Sistema Único de Saúde (Datasus). Os números mostram que as taxas de assassinatos femininos no Brasil são mais altas do que as da maioria dos países europeus, cujos índices não ultrapassam 0,5 caso por 100 mil habitantes, mas ficam abaixo de nações que lideram a lista, como África do Sul (25 por 100 mil habitantes) e Colômbia (7,8 por 100 mil).
Algumas cidades brasileiras, como Alto Alegre, em Roraima, e Silva Jardim, no Estado do Rio de Janeiro, registram índices de homicídio de mulheres perto dos mais altos do mundo. Em 50 municípios, os índices de homicídio são maiores que 10 por 100 mil habitantes. Em compensação, mais da metade das cidades brasileiras não registrou uma única mulher assassinada em cinco anos.
Outro contraste ocorre quando são comparados os Estados brasileiros. Espírito Santo, o primeiro lugar no ranking, tem índices de 10,3 assassinatos de mulheres por 100 mil habitantes. No Maranhão é de 1,9 por 100 mil. "Os resultados mostram que a concentração de homicídios no Brasil é heterogênea. Fica difícil encontrar um padrão que permita explicar as causas", afirma o pesquisador Julio Jacobo Wiaselfisz, autor do estudo.
São Paulo
São Paulo é o quinto Estado menos violento do Brasil, com índice de 2,8 por 100 mil habitantes. Mas a taxa é alta se comparada à de Estados norte-americanos, como Califórnia (1,2) e Texas (1,5). "Quanto mais machista a cultura local, maior tende a ser a violência contra a mulher", diz a psicóloga Paula Licursi Prates, doutoranda na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, onde estuda homens autores de violência. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Tópicos: Estudo, Mapa da Violência, Crime, Mulheres, Geral

4 de julho de 2010

Brasil erra pelo alto, leva a virada e cai: 2 a 1 Holanda. Ohexa, só em 2014, em casa


Brasil erra pelo alto, leva a virada e cai: 2 a 1 Holanda. O hexa, só em 2014, em casa
A promessa das duas equipes era de jogo bonito e eficiente. E o Brasil, mais uma vez eliminado nas quartas-de-final da Copa – como há quatro anos, contra a França -, não fez sua parte. Uma sofrida e surpreendente derrota por 2 a 1 contra a Holanda, de virada, nesta sexta-feira, no estádio Nelson Mandela Bay, em Port Elizabeth, colocou um fim prematuro às esperanças de conquista do hexa. O Brasil fez um primeiro tempo absolutamente seguro e bem jogado, abrindo vantagem no placar e mostrando que era muito superior à Holanda nos quesitos técnica e habilidade. Não adiantou. Dois lances de bolas alçadas sobre a área brasileira – de novo, como na Copa passada, quando Henry se aproveitou de um cruzamento para eliminar a seleção -, acabaram com a reputação de uma defesa fortíssima e tiraram o Brasil da Copa. A Holanda segue adiante, para disputar a semifinal contra o vencedor de Uruguai e Gana, na terça, na Cidade do Cabo. O Brasil embarca de volta para casa.