26 de maio de 2010

PM suspeito de matar quatro por engano! ! ! !????


PM suspeito de matar quatro por engano
http://www.agora.uol.com.br/policia/ult10104u736075.shtml


Quarta-feira, 26 de maio de 2010




17/05/2010
PM suspeito de matar quatro por engano
Folha de S.Paulo
Investigações do DHPP (departamento de homicídios), da Polícia Civil de SP, apontam que uma chacina com quatro mortos na noite de 22 de março deste ano, no bairro Socorro (zona sul de SP), foi um atentado cometido "por engano" por um PM que buscava vingança.
O DHPP descobriu que o PM Clóvis Silva Alves, 39, é o suspeito do ataque a tiros contra Luciano de Jesus Machado, 21, Raphael Alves da Silva, Sidney de Oliveira, 34, e Thiago de Jesus Silva Pessoa, 21.
Uma das vítimas foi confundida com um ladrão que, na tarde daquele dia 22, tentou roubar um ponto comercial onde o PM fazia segurança.
Na tentativa de roubo ao Mercado Villas, o PM Alves e o ladrão trocaram tiros, mas o criminoso fugiu, abandonando sua moto na região.
Depois de rastrear os dados do ladrão, o PM Alves foi para a vingança e matou os quatro homens. Localizado pelo DHPP, o ladrão do mercado, Silas Alves Pereira, confirmou ter trocado tiros com o PM. Uma testemunha fez o retrato falado de um dos suspeitos pela chacina, e a imagem confere com a de um homem que fazia segurança com o PM Alves. O DHPP também suspeita que PMs que foram ao local da chacina adulteraram a cena do crime, quando recolheram cápsulas e lavaram as poças de sangue das vítimas para impedir a perícia no local.
Neste ano, São Paulo teve oito chacinas, com 34 mortos. Procurado desde sexta, o comando da PM não comentou. O PM Alves não foi localizado pela reportagem.
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Marcola é condenado a 29 anos de prisão l;chefiava facção criminosa de sãopaulo BRASIL.


Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, foi condenado a 29 anos de prisão no fim da noite desta quarta-feira (11) acusado de ser um dos mandantes do assassinato de Antonio José Machado Dias, então juiz da Vara das Execuções Criminais e corregedor dos presídios de Presidente Prudente, no interior paulista
O crime aconteceu em 14 de março de 2003, durante uma emboscada, quando o juiz voltava do fórum local para sua casa.
A sentença proferida pelo juiz Alberto Anderson Filho, do 1º Tribunal do Júri da capital, afirma que Marcola não poderá recorrer em liberdade, pois “é reincidente e possui maus antecedentes”.

O julgamento de Marcola teve início às 14h10 desta quarta-feira no Fórum Criminal da Barra Funda (zona oeste) de São Paulo sem a presença do réu. Ele escreveu uma carta de próprio punho pedindo para não participar.
O julgamento
Foram duas testemunhas de acusação e uma de defesa. O primeiro depoimento de acusação foi o do delegado Godofredo Bittencourt, atual responsável pela 7ª Seccional de Polícia Civil de São Paulo, em Itaquera (zona leste), e ex-diretor do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado) entre 1989 até 2007. Ele disse em depoimento que foi ameaçado de morte por Marcola. Em seguida falou o delegado Rui Ferraz Fontes, também arrolado pela Promotoria para acusação, que, desde 2002 é responsável por investigar as ações da organização criminosa.
Fontes explicou como funciona a hierarquia do bando, suas ações e afirmou que Marcola é o líder do grupo. Por fim falou a única testemunha de defesa de Marcola, o diretor de presídio Luciano César Orlando, que na época da morte de Machado era responsável pelo CDP (Centro de Detenção Provisória) de Presidente Bernardes, no interior de SP, onde estava o criminoso. Ele afirmou que nenhum telefone celular foi apreendido com Marcola.
Os depoimentos foram feitos até por volta das 16h. Depois disso, aproximadamente 40 minutos depois, teve início a acusação feita pelo promotor e a defesa. Talarico falou durante uma hora e meia e mostrou aos integrantes do júri como funciona o crime organizado, o histórico das investigações sobre a facção criminosa que atua nos presídios paulistas e detalhes do processo contra Marcola que o aponta como mandante da morte do juiz. Ele citou documentos, vídeos e fez a acusação com auxílio de um projetor que mostrava imagens dos cinco integrantes da facção já condenados pela morte do juiz. Talarico defendeu a pena máxima a Marcola, de 30 anos de prisão pela morte do juiz.
Em seguida falou o advogado de defesa de Marcola. Parentoni argumentou ao júri que usar documentos que não estão anexados ao processo não podem ser levados em consideração e disse que não há provas no inquérito da participação do seu cliente no crime. Parentoni também criticou declarações dadas à imprensa pelo promotor de Justiça –que dá como certa a condenação de Marcola. Em determinado momento ele disse aos integrantes do júri que o julgamento corria o risco de ser anulado se ele conseguisse comprovar que os jurados estavam “premeditando” a decisão.