10 de novembro de 2010

Desconstruçães Martha Medeiros.


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Martha Medeiros: Desconstruções ...
.........(para homens e mulheres que estão passando por esta fase)


Quando a gente conhece uma pessoa, construímos uma imagem dela. Esta imagem tem a ver com o que ela é de verdade, tem a ver com as nossas expectativas e tem muito a ver com o que ela "vende" de si mesma. É pelo resultado disso tudo que nos apaixonamos. Se esta pessoa for bem parecida com a imagem que projetou em nós, desfazer-se deste amor, mais tarde, não será tão penoso. Restará a saudade, talvez uma pequena mágoa, mas nada que resista por muito tempo. No final, sobreviverão as boas lembranças. Mas se esta pessoa "inventou" um personagem e você caiu na arapuca, aí, somado à dor da separação, virá um processo mais lento e sofrido: a de desconstrução daquela pessoa que você achou que era real.

Desconstruindo Flávia, desconstruindo Gilson, desconstruindo Marcelo. Milhares de pessoas estão vivendo seus dias aparentemente numa boa, mas por dentro estão desconstruindo ilusões, tudo porque se apaixonaram por uma fraude, não por alguém autêntico. Ok, é natural que, numa aproximação, a gente "venda" mais nossas qualidades que defeitos. Ninguém vai iniciar uma história dizendo: muito prazer, eu sou arrogante, preguiçoso e cleptomaníaco. Nada disso, é a hora de fazer charme. Mas isso é no começo. Uma vez o romance engatado, aí as defesas são postas de lado e a gente mostra quem realmente é, nossas gracinhas e nossas imperfeições. Isso se formos honestos. Os desonestos do amor são aqueles que fabricam idéias e atitudes, até que um dia cansam da brincadeira, deixam cair a máscara e o outro fica ali, atônito.

Quem se apaixonou por um falsário, tem que desconstruí-lo para se desapaixonar. É um sufoco. Exige que você reconheça que foi seduzido por uma fantasia, que você é capaz de se deixar confundir, que o seu desejo de amar é mais forte do que sua astúcia. Significa encarar que alguém por quem você dedicou um sentimento nobre e verdadeiro não chegou a existir, tudo não passou de uma representação – e olha, talvez até não tenha sido por mal, pode ser que esta pessoa nem conheça a si mesma, por isso ela se inventa.

A gente resiste muito a aceitar que alguém que amamos não é, e nem nunca foi, especial. Que sorte quando a gente sabe com quem está lidando: mesmo que venha a desamá-lo um dia, tudo o que foi construído se manterá de pé

Martha Medeiros

3 comentários:

Ana Cavalcantti disse...

Oiiii !
Ai que lindooooooo...!!!!!!!!!!
E como a gente tem essa natureza de projetar nas pessoas o que queremo que elsa sejam afffffff ...
as vezes a decepçao é nossa culpa mesmo e nao dos outros...muito lindas essas palavras, dem parte na realidade de todos nós ...!!!
Até encheu meu olhinho de agua...sou bobaaaaaaaa que só rs !

Beijos !!! Bom fim de semana meu motoqueiro preferido hahaah

Paulo Roberto Brandão disse...

As mulheres solteiras se queixam que os homens bons estão casados. As mulheres casadas se queixam de seus maridos. Isto prova que os homens bons não existem...

Luciene Medeiros disse...

Oi Paulo!
Hoje o meu dia não foi muito legal... ás vezes as palavras doem mais do que um tapa... enfim... mas quando vi seu comentário sinceramente fiquei muito alegre! Todas essas postagens são emails que recebo e procuro passar para as pessoas que visitam o meu blog, são coisas que acho importantes para mim e procuro com todo carinho repassar.
Agradeço desde já o seu carinho!
Adorei o vídeo, adoro os textos da Martha Medeiros.
Fica com Deus meu amigo e tudo de bom!
Bjs no ♥!!!