9 de outubro de 2010

Porque não Velejar?



Velejar...
A Vela Oceânica ainda é um esporte em fase de descobrimento no Brasil. Apesar de sua tradição na Europa, das medalhas olímpicas dos nossos atletas brasileiros em monotipos e o título da Volvo Ocean Race conquistado por Torben Grael, muitas pessoas têm o espírito de aventura para aprender a velejar, porém não sabem como começar ou não têm dinheiro para um equipamento.

Como todos os esportes, a Vela Oceânica exige dedicação e força de vontade. Aprender o básico em uma boa escola de vela é fundamental para a evolução no esporte. É importante o aluno se atualizar e procurar sempre aprimorar as técnicas e aptidões necessárias para conduzir um veleiro com segurança.

As aulas básicas devem evidenciar a nomenclatura usada a bordo e as manobras básicas, para que o aluno compreenda os efeitos do vento nas velas e na embarcação. Conhecendo um barco estruturalmente e entendendo como as forças agem, é possível então questionar e evoluir aos poucos, aperfeiçoando e tomando conhecimento das técnicas que melhoram a performance geral do veleiro.

Aprendendo a velejar, o aluno descobrirá um novo mundo. Para começar ele terá a oportunidade de visitar lugares pelo mar, o que torna qualquer destino no mínimo mais interessante.

O mais importante é que hoje, não é necessário comprar um veleiro oceânico para participar de uma travessia ou mesmo para ganhar experiência.

Escolas de vela como a Mistralis, ministram o curso básico na Baía de Guanabara no Rio de Janeiro, sugerindo depois, diversos destinos com vários graus de dificuldade. Foi desenvolvido até um curso especialmente para mulheres.

São mais de 3 mil milhas náuticas navegadas anualmente levando para o mar dezenas de alunos que se interessam por esportes, contato com a natureza e turismo de aventura. Um momento único onde os celulares, notebooks ou qualquer contato com a vida em terra fica limitado.

Uma travessia entre Vitória e Abrolhos por exemplo, conta com uma vasta fauna marinha, dando ao aluno a oportunidade de ver baleias, aprender mais sobre a vida a bordo e principalmente, descobrir que o dia-a-dia urbano mascara a beleza do pôr do sol em mar aberto e o estrondo do salto de uma baleia jubarte.

Não existe mais desculpa para não experimentar esta grande aventura. É possível embarcar num veleiro oceânico com segurança e responsabilidade.

Você terá profissionais dedicados ao seu aprendizado, abrirá um leque de opções de destinos e novas experiências. Passar alguns dias a bordo será além de inesquecível, uma experiência que mostrará o valor das pequenas "grandes" coisas do mundo que muitas vezes esquecemos durante nossa rotina diária.

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Assista o videovelejar é preciso



Mais sobre a Mistralis
Fonte: Karen Riecken - Mistralis

Um comentário:

robertopadoka@gmail.com disse...

Boa Viagem;Não pense que vai encontrar aqui um curso completo de como navegar à vela. Tentaremos, no entanto, explicar alguns conceitos rudimentares desta arte, de modo a entender-se da simplicidade, e paraxodalmente da complexidade, que é exigida na manobra de um veleiro. A teoria esclarecerá somente alguns aspectos, porque é apenas com a prática que se poderá aprender e ganhar confiança para comandar uma embarcação à vela.

Para orientar a direcção de um barco à vela usa-se o leme. É uma peça submersa e normalmente ligada ao casco no painel de popa ou próximo deste e na sua posição natural está alinhado ao comprimento da embarcação. É mudando a direcção do leme que alteramos o rumo ora para bombordo, se o leme (não a cana do leme!) for deslocado para a esquerda, ora para estibordo, se for deslocado para a direita. O leme é manobrado por uma roda de leme ou uma cana do leme que o faz girar em torno de um eixo alterando assim a sua posição. Quando se usa uma roda de leme a actuação é semelhante ao volante de um automóvel, mas o uso da cana do leme é bem diferente e é sempre feito no sentido contrário relativamente ao lado para onde queremos virar.
E atenção; o leme só tem algum efeito desde que o barco tenha andamento!